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terça-feira, 23 de julho de 2013
SOBRE O MITO DA DEMOCRACIA E DO ESTADO DE DIREITO NO BRASIL
A Democracia e o
Estado de Direito em terras brasileiras é um mito, uma farsa tão bem montada
que chegamos a acreditar que seja uma verdade. A única forma de o cidadão
participar da cena política nacional é imposta, obrigatória. Alguns estudiosos
do tema dizem que no Brasil a democracia enquanto regime político está em
construção e longe de ser alcançada em sua plenitude, mas o que se tem
observado é que do jeito que as coisas andam a Democracia plena é algo que
jamais será alcançado no Brasil.
O QUE DEVE SER ENSINADO NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO?[1]
Por: Everton Marques de Carvalho[2]
Antes
de começar a estudar sobre Ensino de História tinha a concepção de que
“o Ensino de História era uma disciplina que deveria tratar de como deve
ser a aula de História, de como o professor deve moldar os conteúdos
estipulados pelo planejamento e pelo currículo escolar para torná-los
agradáveis aos estudantes”.
Noto
que essa era uma concepção diferente (para não dizer errada). Os textos
lidos e comentados em sala de aula, as orientações do professor, e as
leituras autônomas, mas orientadas, me mostraram que essa minha
concepção sobre Ensino de História precisava ser reformulada.
O
Ensino de História deve ter como objeto de pesquisa as temáticas
trabalhadas na sala de aula. Partindo da concepção da História Social
Vista de Baixo, de que a função da História é dar a quem a estuda uma
noção de identidade (SHARPE, 1992), e da proposta de Nicholas Davies (As
camadas populares nos livros de História do Brasil, 1997), que propõe
um ensino de História que tenha a função de prover os estudantes de um conhecimento que seja capaz de melhorar a sociedade a qual vivem.
Somando
essas concepções prévias sobre ensino de História, com o que foi
explanado até agora na disciplina, percebo que o Ensino de História tem
como objeto as temáticas abordas nas aulas de História, os conteúdos, o
que deve ser trabalhado especificamente dentro de cada conteúdo, esse
deve ser o objeto de estudo do Ensino de História enquanto disciplina
acadêmica, enquanto campo de estudo.
Outra conclusão que os estudos que até agora foram realizados na disciplina permitem fazer é a proposta por Nicholas Davies (As
camadas populares nos livros de História do Brasil, 1997), que propõem
uma aula de História (nas escoas de Ensinos Fundamental e Médio) na qual
o temas trabalhados sejam pertinentes à classe social dos estudantes,
que os grandes movimentos sociais sejam estudado tendo em vista a
participação das pessoas da classe social dos estudantes.
Isso
faz com que os estudantes, principalmente os oriundos das classes
média-baixa e baixa, classes que acabam por ser excluidas da cena
histórica, se sintam sujeitos ativos, portadores de História, criando
assim, como propõe Jim Sharpe, uma identidade histórica, e um
consequente gosto pelo estudo da História e consequentemente pelas
outras disciplinas acadêmicas a qual tem de estudar.
Referências
DAVIES, Nicholas. “As camadas populares nos livros de História do Brasil.” Pinsky, Jaime (Org.). O Ensino de História e a criação do fato. 7ª Ed. São Paulo: Contexto, 1997. pp. 93-104.
SHARPE, Jim. “A História vista de baixo.” BURKE, Peter (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora Unesp, 1992. pp. 39-62.
[1] Atividade
avaliativa apresentada à Disciplina Laboratório de Ensino de História,
ministrada pelo Professor Sérgio Armando Diniz Guerra Filho, no 5º
período da Licenciatura em História da Universidade Federal do Recôncavo
da Bahia.
[2] Graduando em História pela UFRB, em Pedagogia pela Faculdade Adventista da Bahia,
e-mail: everton.mdecarvalho@yahoo.com.br.
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